7 lugares para fazer trilha em SP
26 de maio , 2023

7 lugares para fazer trilha em SP

Você conhece quais são os lugares para fazer trilha em SP? Quem ama colocar o pé na natureza também costuma adorar conhecer novos espaços com paisagens naturais. Primeiro pela oportunidade de melhorar os resultados nas trilhas, como ao subir o nível de dificuldade.

O segundo motivo é a possibilidade de apreciar visuais de tirar o fôlego, como os que fazem valer a subida na trilha. E aí, já começou a se imaginar partindo para novas aventuras ao fazer trilha em SP?

A cidade está repleta de locais com boas oportunidades para fazer trilhas. A seguir, confira 7 lugares inesquecíveis para conhecer na região!

Por que curtir passeios com trilha?

Fazer trilhas traz muitos benefícios para sua vida e é uma aventura interessante para quem curte exercícios ao ar livre. Confira alguns pontos positivos de fazer trilhar:

  • é uma atividade física, aliada no controle do peso, prevenção de doenças físicas(como as cardiovasculares, diabetes, obesidade etc.), e transtornos mentais (como ansiedade e depressão);
  • ajuda a conhecer mais pessoas, se você buscar grupos que fazem trilhas;
  • permite um maior contato com a natureza;
  • possibilita um turismo diferenciado em suas viagens, pela variedade de paisagens e outros elementos encontrados;
  • etc.

Quais são os 7 lugares indicados para fazer trilha em SP?

É hora de pegar papel e caneta e se planejar para as suas viagens ao conferir algumas sugestões de lugares para fazer trilha em SP!

1. Trilha do Silêncio

A Trilha do Silêncio está dentro do Parque Estadual do Jaraguá, localizado na cidade de São Paulo, na Via Anhanguera. O parque costuma ficar bem cheio no final de semana, então, chegue cedo se quiser pegar uma vaga no estacionamento.

A trilha é curta (entre 1km e 2km) e pode ser feita em até 40 minutos, além de ser bem sinalizada. É ótima para quem está na capital e quer curtir um passeio leve e ao ar livre. Outro diferencial é que é adaptada para pessoas com deficiência, como deficientes visuais e cadeirantes. Além disso, idosos e crianças também são bem-vindos na trilha.

2. Trilha Caminhos do Mar

A Trilha Caminhos do Mar está localizada no município de São Bernardo do Campo, no caminho para a Serra de Santos. O trajeto foi inaugurado por D. Pedro I, ainda na época do Império, e possui diversos monumentos em homenagem à independência do Brasil. Entre eles, o Rancho da Maioridade, o Pontilhão Raiz da Serra, o Cruzeiro Quinhentista etc.

A Trilha Caminhos do Mar foi revitalizada há poucos anos, atraindo muitos visitantes, principalmente no fim de semana. Então, é recomendado comprar o ingresso com antecedência. 

Intensidade da Trilha Caminhos do Mar

Dentro da trilha, é possível realizar 6 roteiros, variando os níveis de intensidade, como:

  • Roteiro 01 – Esportivo: com 18km de extensão (9 km de subida e 9 km de descida), opção para quem está mais acostumado a fazer trilhas. Há a possibilidade de só fazer a descida, mas será preciso reservar um transporte para levá-lo de volta à portaria de Cubatão. Ao todo, são entre 8h e 10h de duração da trilha, com dificuldade alta;
  • Roteiro 02 – Turístico: você desce até o Padrão de Lorena e depois retorna, em subida. Por isso, cuidado para não gastar todo o gás no primeiro momento, hein? É uma trilha de dificuldade média, com percurso de 9 km no total, durando entre 4 e 5 horas;
  • Roteiro 03 – Turístico: é a trilha mais leve e, se você está começando, pode ser a melhor opção. São apenas 3 km (subida e descida) e pode ser feita, inclusive, por pessoas com dificuldades de mobilidade, idosos e crianças. Ela dura, em média, 2 horas;
  • Roteiro 04 – turístico: descida do Planalto ao Litoral. São 9 km de descida, em que a pessoa termina em Cubatão. É o mesmo trajeto do roteiro 01, mas apenas o caminho de ida. Tem nível de dificuldade média, com duração entre 4h e 5h;
  • Roteiro 05 – turístico: subida de Cubatão ao Planalto. Ou seja, é apenas o caminho de subida do roteiro 01. Tem nível de dificuldade alto e pode durar entre 4h e 5h;
  • Roteiro 06 – visita monitorada: curta a vista do litoral acompanhando a passarela de 42m de extensão. É uma trilha de dificuldade média, com 6 km (considerando ida e volta).

3. Parque Estadual da Cantareira

Está localizado em três cidades da região metropolitana de São Paulo (Capital, Guarulhos e Mairiporã). Devido à sua extensão, o parque é dividido em quatro espaços. Em todos eles, você encontra trilhas incríveis, de diferentes níveis de dificuldades.

Por exemplo, no núcleo da Pedra Grande, existe uma trilha de mesmo nome. Ela é composta por um trecho íngreme, mas de fácil passagem, com 10 km no total (ida e volta) e duração de, aproximadamente, 3 horas.

Já no núcleo Engordador, em Guarulhos, você encontra a Trilha da Cachoeira. Ao final, você vai poder parar em uma cachoeira de água tranquila, próxima à região metropolitana. Tem dificuldade média, com 6 km de extensão (ida e volta) e duração também de, aproximadamente, 3 horas.

4. Parque Ecológico Guarapiranga

O parque está na Zona Sul de São Paulo, nas margens da represa de Guarapiranga. Percebe como tem opções atrativas dentro da capital paulista? As trilhas construídas recentemente contam com elementos que facilitam a trajetória nesse espaço, permitindo maior acessibilidade no dia a dia.

É o caso da Trilha da Vida, com apenas 500m de extensão, mas com o diferencial de poder ser realizada totalmente de olhos fechados. A ideia é ter uma experiência ainda mais sensorial, já que os demais sentidos devem ficar ainda mais aguçados com a visão interrompida. 

Mas não se preocupe, a Trilha da Vida é acompanhada por monitores. Assim, ao participar, ela estimula um percurso sentindo a natureza na pele durante todo o trajeto. Inclusive, é permitido percorrê-la com os pés descalços, se quiser.

5. Parque Estadual Caverna do Diabo

Localizado no município de Eldorado, o Parque Estadual Caverna do Diabo possui uma infraestrutura desenvolvida para trilheiros. O espaço oferece estacionamento, restaurantes e toaletes etc., permitindo que você chegue preparado para começar o seu trajeto.

O Parque Estadual Caverna do Diabo oferece três trilhas:

  • Trilha da Cachoeira do Araçá;
  • Trilha do Mirante do Governador;
  • Trilha Caverna do Diabo.

Essa última é a principal do parque e é considerada fácil. Isso porque conta com toda a estrutura para ajudá-lo no percurso, como a presença de passarelas de madeira. A partir dessa trilha, é possível visitar uma caverna, a maior de São Paulo. Contudo, só é permitido realizá-la com monitor.

6. Trilha do Rio Sapucaí

Já mais no interior, em Campos do Jordão, você encontra a Trilha do Rio Sapucaí. Ou seja, se estiver curtindo uma visita turística na cidade, aproveite para fazer a trilha na região, localizada no Horto Florestal de Campos do Jordão.

A trilha do Rio Sapucaí é bem tranquila, tendo aproximadamente 2,6 km de extensão e duração de 1h. No trajeto, você encontrará ainda uma tirolesa, caso queira curtir uma pegada mais radical durante o seu passeio.

7. Pedra da Macela

Localizado em Cunha, a trilha da Pedra da Marcela proporciona uma vista do ponto mais alto do paredão de pedras. Apesar de ser uma trilha curta, não se engane: ela é bem íngreme, então é preciso se preparar para realizá-la.

A partir da Pedra da Marcela, você consegue ver praias do litoral Sul do Rio de Janeiro, como Paraty e Ilha Grande, uma das mais famosas da região. 

A trilha possui 1840 m de altitude e leva 40 minutos para concluir a subida. Mas relaxe! O caminho é asfaltado, o que facilita o processo. No entanto, a recomendação é ir devagarzinho, para não cansar tanto na subida.

Quais são os cuidados ao fazer trilha?

Se você nunca fez uma trilha, é bom conhecer quais são os principais cuidados para evitar problemas, seja sozinho, com amigos, familiares. Acompanhe as dicas a seguir!

Fique de olho no clima

Principalmente se você não for com monitores, um primeiro cuidado é acompanhar o clima e a previsão do tempo. Isso é importante para não fazer trilhas em dias ruins, diminuindo os riscos de acidentes.

Por exemplo, vai para um lugar com cachoeira? Veja se há previsão de chuva. Afinal, quando o tempo vira, há um maior risco de tromba d’água, elevando rapidamente o volume de água do espaço.

Mas não precisa ficar com medo a ponto de desistir das trilhas: quando há monitores, eles costumam se atentar a essas questões. Logo, caso exista algum risco, eles cancelam a trilha. Então, acompanhe sempre as orientações desses profissionais.

Aposte no repelente

A proximidade com a natureza também aproxima você da fauna local. E não são só os animais bonitinhos e fofos presentes: mosquitos e pernilongos também fazem parte desse ambiente. 

Então, se você tem alergia ou não quer passar por problemas com picadas de insetos, leve um repelente na mochila. Para trilhas mais longas, vale a pena sempre a reaplicação. Afinal, com o suor durante o trajeto, o repelente pode ser removido e perder a eficácia.

Leve água e comida

Você precisa ter uma garrafa de água na sua mochila, sempre considerando o tempo de ida e volta da trilha. Por exemplo, para as mais longas, é importante levar mais do que uma garrafinha de 500ml. Isso porque a desidratação pode fazer com que você passe mal, prejudicando o passeio.

Lembre-se de que, muito provavelmente, você não encontrará fontes de água potável no trajeto. Além disso, problemas podem acontecer e alongar o passeio, que podem exigir o uso de água. Então, sempre esteja preparado.

Para trilhas que demoram mais tempo (como mais do que 3 horas), é interessante levar comidinhas leves para dar mais energia. Duas sugestões leves e compactas para guardar na mochila são paçoca e passas, muito utilizadas por profissionais. Esses alimentos dão energia, não pesam no estômago e ajudam na maior saciedade. 

Não se esqueça do filtro solar

Outro item fundamental é o filtro solar. Como é um passeio que pode ser longo e ao ar livre, mesmo em dias de mormaço, você poderá ter problemas com queimaduras se não tomar cuidado

O ideal é que seja um protetor solar com proteção adequada para o seu tom de pele. Além disso, o produto deve ser reaplicado a cada duas horas de trajeto. Mas, se começar a sentir a pele arder, passe antes.

Siga sempre a sinalização

Se você vai fazer a trilha sozinho, sem a presença de um guia ou de um monitor, é sempre importante seguir a sinalização. Todos os parques operam com placas indicando o caminho correto, além de ter um caminho claro no chão, indicando por onde seguir.

Evite pegar outras rotas não sinalizadas, mesmo que tenha visto uma indicação em algum site ou escutado comentários de amigos. Afinal, se acontecer algum imprevisto ou acidente (como quedas na trilha), o resgate será mais difícil, pela dificuldade de indicar a sua localização.

Avise a alguém se for sozinho

Mesmo em percursos mais leves, é sempre importante que alguém saiba que você está fazendo trilha, caso vá sozinho. Isso porque, acidentes podem acontecer, e você poderá não ter como sinalizar que precisa de ajuda.

Quando está com amigos ou com um grupo, eles já saberão do ocorrido e buscarão auxílio. Quando você está sozinho, isso pode ficar mais difícil. Caso alguém esteja por dentro do seu itinerário, ao notar sua demora, pode sinalizar o responsável pelo espaço de que é necessário buscá-lo.

Até porque, acidentes simples, como cair e machucar uma perna, podem fazer com que você não consiga retornar sem ajuda. Por isso, contar com alguém informado é tão importante.

Outra recomendação é ir em dias de maior movimento (por exemplo, finais de semana e feriados), principalmente se for sozinho. Com isso, as chances de que alguém perceba que você está com problemas e precisa de ajuda são maiores.

Leve um kit pequeno de primeiros socorros

Por mais segura que uma trilha seja, sempre podem ocorrer pequenos incidentes que demandam mais atenção. Por exemplo, você pode se arranhar com um galho de árvore, tropeçar em uma pedra, escorregar levemente nos musgos etc.

E ainda, durante a trilha, é possível sofrer de dores musculares, dores de cabeça, enxaqueca, entre outros. Logo, leve um pequeno kit de primeiros socorros para a aventura.

O que achou dos 7 lugares indicados para fazer trilha em SP e dos cuidados para ter um passeio seguro? Ficou com vontade de partir para novas aventuras?

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