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3 de junho , 2025

Como escolher ventilador: veja o que analisar, tipos e funcionalidades

Você sabe como escolher ventilador? O primeiro passo é entender o que avaliar para fazer uma boa compra. Tipo de ventilador, potência, funcionalidades e custo-benefício são alguns critérios que fazem toda a diferença.

Com tantos modelos disponíveis no mercado, a decisão pode parecer complicada. Por isso, a Esfera preparou um guia com tudo o que você precisa saber antes de levar seu novo ventilador para casa. Confira!

O que devo saber antes de comprar um ventilador?

Antes de escolher um ventilador, você deve analisar pontos-chave para garantir que o modelo atenda às suas necessidades. A seguir, descubra quais fatores analisar antes mesmo de ir às compras.

  • Ambiente: veja qual é o tamanho do ambiente que será ventilado e se é uma área externa ou interna;
  • Orçamento: determine qual é o valor que você está disposto a investir;
  • Prioridades: defina o que é mais importante no ventilador — silêncio, visual, economia;
  • Segurança: se o ventilador ficará em ambientes com crianças e pets, a segurança é ainda mais importante;
  • Design: o formato e a cor do produto também afetam a escolha.

Tipos de ventilador

Entender as diferenças entre os tipos de ventilador é essencial para escolher o modelo mais adequado: de teto, de mesa, de coluna, de parede e de pé. Confira mais sobre cada modelo.

Ventilador de teto

O ventilador de teto é uma opção tradicional. Como o nome sugere, ele fica preso ao teto, ventilando o cômodo uniformemente. O produto pode ser controlado pelo interruptor ou por controle remoto, e alguns até acompanham luminária.

As principais vantagens do item são a economia de espaço e a durabilidade. Por outro lado, essa não é uma opção portátil e não funciona em ambientes de tetos mais baixos.

Essa é a opção indicada para quem mora em locais com teto médio a alto, busca por uma solução de ventilação a longo prazo e tem espaço reduzido para eletrodomésticos no cômodo.

Os preços variam entre R$ 200 e R$ 600, dependendo da marca e do modelo. 

Ventilador de mesa

Já o ventilador de mesa é conhecido pela sua versatilidade. Ele é uma alternativa compacta, portátil e prática, devendo ser colocado sobre alguma superfície e conectado à tomada — ou seja, não demanda instalação.

Comparado aos outros tipos, o ventilador de mesa ocupa menos espaço e é mais econômico. Porém, ele traz uma cobertura de ar limitada, sendo indicado para ambientes menores ou para uso pessoal.

A faixa de preço varia bastante, mas as opções costumam ficar entre R$ 80 e R$ 300.

Ventilador de coluna

O ventilador de coluna, também conhecido como pedestal, é posicionado no chão. Por ter base ajustável, é possível escolher a altura do produto e direcionar o fluxo de ar de forma controlada. Ele também fica ligado direto na tomada, dispensando instalações.

Esse modelo possui maior alcance em comparação ao ventilador de mesa, espalhando o ar por todo o ambiente. Trata-se de uma alternativa portátil, mas que ocupa espaço no chão, além disso, a montagem pode ser mais complexa.

O ventilador de coluna é indicado para ambientes médios e para famílias que precisam de aparelhos portáteis, e os preços variam entre R$ 150 e R$ 400.

Ventilador de parede

Uma alternativa que une boa ventilação e otimização de espaço é o ventilador de parede. Ele é fixado diretamente na parede, sem ocupar o chão ou demais superfícies, e fica ligado na tomada. Ainda assim, é necessário fixá-lo corretamente para evitar acidentes.

Esse  produto é indicado para locais menores, que demandam alta circulação de ar.

Ele também é mais seguro por estar fora do alcance de crianças e animais de estimação, mas é preciso escolher o seu posicionamento com cuidado para garantir eficiência.

A faixa de preço fica entre R$ 150 e R$ 400.

Ventilador de pé

Por fim, o ventilador de pé ou de chão é um modelo potente, prático e versátil, funcionando até mesmo em ambientes amplos. Ele é apoiado diretamente no chão e costuma ter hélices maiores, aumentando o potencial de ventilação.

Além da alta potência, são aparelhos fáceis de movimentar — uma vez que não estão fixos. Esse tipo de ventilador também funciona em locais com pé-direito mais baixo, diferentemente dos ventiladores de teto. Mas vale lembrar que eles ocupam espaço no chão.

O preço do ventilador de pé também pode variar, mas costuma ficar entre R$ 100 e R$ 600.

Como escolher o ventilador ideal?

Além de saber o tipo de ventilador ideal, você também deve compreender as especificações técnicas do produto. A seguir, entenda os pontos que devem ser avaliados.

Potência e vazão de ar

A potência é um dos principais fatores para determinar o desempenho do ventilador. Ela indica a energia necessária para que o produto funcione. Quanto maior a potência, maior a capacidade de movimentação — e maior o gasto de energia.

O resultado da potência pode ser visto na vazão do ar. Essa variável revela o volume de ar que o ventilador desloca. É o que sentimos, na prática, quando o ambiente é refrescado. 

Para ajudar na escolha do ventilador ideal, confira uma tabela com recomendações de vazão de ar, de acordo com o tamanho do ambiente.

Tamanho do ambienteVazão do ventilador
Menos de 10 m² (áreas pequenas)Até 1,7 m³/s
De 10 até 25 m² (áreas intermediárias)De 1,7 a 3 m³/s
De 25 até 35 m² (áreas grandes)3 m³/s

Já para ambientes amplos, com mais de 35 m², a recomendação é optar por mais de um ventilador. Assim, você terá uma ventilação adequada por todo o cômodo.

Número de pás e rotação por minuto

O número de pás e a rotação por minuto (RPM) também impactam na performance. Em geral, os ventiladores têm de 3 a 6 pás. Isso influencia na forma com que o ar é movimentado e no barulho que o produto emite durante o funcionamento.

Ventiladores com mais pás dissipam o vento de maneira suave e tendem a fazer menos barulho. Por outro lado, menos pás geram mais força de vento.

Já a rotação por minuto é o número de vezes que as pás giram. Quanto maior esse valor, mais o vento se move — o que aumenta a sensação de ventilação.

Eficiência energética e consumo de energia

Mesmo sendo um eletrodoméstico econômico, é fundamental entender como funciona o consumo de energia do ventilador, para garantir um produto eficiente sem grandes impactos na conta de luz.

Medido em watts, o consumo de energia é calculado com base na potência do aparelho, além do número de horas que foi utilizado e a tarifa de energia do município.

Se um ventilador de 100 W foi usado por 8 horas ao longo de 30 dias, o cálculo será:

(100 x 8 x 30) ÷ 1000 = 24 kWh/mês.

Em uma cidade com tarifa R$ 0,90 por kWh, o gasto com o ventilador no mês seria R$ 21,60.

Além de compreender a conta, você pode analisar o selo Procel para garantir economia. Essa certificação criada pelo Inmetro indica a eficiência energética de aparelhos em uma escala de A até G — sendo A a mais eficiente.

Níveis de ruídos

Medido em decibéis (dB), o nível de ruído de um ventilador faz toda a diferença. A OMS recomenda que os ruídos não ultrapassem 30 dB durante a noite. Por isso, vale se atentar ao barulho, principalmente nos aparelhos que ficam no quarto ou no escritório.

Os ventiladores não costumam trazer essa informação na ficha técnica, mas você pode optar por itens com funcionalidades importantes — como modo silêncio ou tecnologia de baixo ruído.

Opções de velocidade e controles

Ter opções de velocidades e formas de controle do ventilador aumenta o conforto e a versatilidade. A maioria dos ventiladores tem 3 velocidades mínimas: baixa, média e alta. Assim, é possível ajustar o fluxo de ar de acordo com sua preferência.

Além de ligar e desligar o aparelho, há diferentes formas de controle, como botão manual, controle remoto, painel digital e controle por aplicativo nos modelos mais modernos.

Há ainda funcionalidades extras, como timer e modos de ventilação. Entretanto, quanto mais recursos o produto oferece, maior costuma ser o preço, então considere o que é mais importante para você antes de comprar.

Custo-benefício

Avaliar o custo-benefício é essencial para fazer uma escolha inteligente. Para isso, analise o item que oferece o melhor preço e desempenho, com suas demandas e seu orçamento em mente.

Um ventilador mais caro pode compensar em potência e durabilidade a longo prazo. Ao mesmo tempo, um modelo mais em conta pode deixar a desejar, causando insatisfação e até mais gastos futuros.

Portanto, considere o tamanho do ambiente, o nível de uso esperado e os recursos que realmente fazem diferença na sua rotina. Isso ajudará a identificar o modelo que te atende sem pesar no bolso.

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